Pesquisar este blog

15 de julho de 2010

14 de julho de 2010

Pesquisa relaciona Twitter com conforto emocional


Tuitar mexe com você? Segundo um experimento realizada nos Estados Unidos, na Universidade de Claremont, pelo pesquisador Paul Zak, o nível de ocitocina (hormônio do sentimento de segurança e conforto) de umas tuitadas é o mesmo de um noivo no dia do casamento. ….. Quem se prestou ao teste foi um colega de Zak, Adam Penenberg, que utiliza os serviços do microblog. Segundo o site Mashable, os resultados do teste mostraram que os níveis de ocitocina de Penenberg subiram até 13,2%. – Isto é equivalente ao pico hormonal de um noivo em seu casamento – diz Zak. ….. Durante a observação, os hormônios de Penenberg também indicavam que o rapaz estava menos estressado ao tuitar. Para o autor do estudo foi o suficiente para afirmar que o cérebro do amigo entendeu o ato de tuitar como a interação direta com uma pessoa que se gosta ou por quem se tem empatia. É importante ressaltar que os testes realizados com apenas um indivíduo não têm nenhuma significância estatística para que se possa propor um padrão comportamental. E outra, o cara podia, de fato, estar tuitando para a noiva. ….. Piadinhas de lado, os resultados dão margem a novas pesquisas na área, que podem vir a explicar cientificamente os motivos da felicidade que muitas pessoas sentem nas mídias sociais.[Fonte: ClicRBS]

No Brasil, 12% dos internautas são jovens de até 14 anos

Crianças e adolescentes de seis a 14 anos já são cinco milhões de internautas no Brasil, o equivalente a 12% da população online no país. Esses jovens passam 60% do tempo que estão conectados em sites de entretenimento ou reforçando suas redes sociais, segundo pesquisa da consultoria britânica comScore, que também se aplica ao Brasil. Os sites mais visitados são You Tube, MSN, Orkut e Facebook. O Twitter começa a aparecer na lista de preferência.
O estudante de 11 anos, Leonardo Augusto Pereira do Carmo é um bom exemplo. Hoje, ele limita o acesso à internet, mas já chegou a ficar mais de três horas por dia em frente ao seu computador navegando em sites de relacionamento e redes sociais. "Acesso mais o YouTube para ouvir músicas ou assistir vídeos. Fico conectado no MSN também para conversar com meus amigos", afirma ele, que já enfrentou problemas com seus pais por excesso na web. "Ficava mais tempo na internet do que estudando", reconhece.
Esses quase cinco milhões de crianças e adolescentes já ultrapassaram em quantidade outros grupos, como o de 45 a 54 anos, que somam 3,7 milhões. O diretor da comScore no Brasil e vice-presidente da consultoria na América Latina, Alex Banks, diz que esses jovens já nasceram na cultura digital. "Hoje, a primeira coisa que a criança faz quando entra na internet é assistir a vídeos, ver filmes e ouvir músicas. O MSN representa 22% do tempo que eles passam na web, e as redes sociais ficam com 15%", diz.
Das 8,6 bilhões de páginas acessadas no Brasil em maio, 1,6 bilhão veio de jovens entre seis e 14 anos. O especialista em varejo, Marcelo Cherto, diz que é preciso aprender com os jovens a comunicação via mídias sociais: "Os jovens estão imprimindo uma série de mudanças, porque o mundo real compete com o virtual".

País lidera criação na web
Os jovens brasileiros são os maiores criadores de conteúdo do mundo. Pesquisa feita pela Viacom, gigante do entretenimento dona dos canais Nickelodeon e VH1, revela que, entre os usuários de oito a 14 anos, 64% já fazem vídeos e fotos para postar na rede. A gerente de pesquisa da Viacom, Beatriz Mello, diz que eles têm familiaridade com a rede e 52% encaminham o conteúdo para amigos. "Na maioria dos casos, são as crianças que apresentam as novas tecnologias para os pais," contou a gerente.

Fonte: Super Notícia

Jovens passam cada vez mais tempo diante do computador!

Mídias sociais estão inseridas na maioria das atividades do dia-a-dia e são a principal causa do uso mais frequente
Antonio Maria do Vale - Estudante de Jornalismo

O computador invadiu o cotidiano dos jovens
É cada vez mais popular no Brasil o uso das mídias sociais por adultos e, principalmente, jovens entre 15 e 25 anos. Este número crescente teve início com o surgimento da internet e a globalização de informações entre as pessoas. Desde o surgimento do MSN, um programa para conversação on-line via internet, até a atual febre do Orkut, Blog’s, MySpace, Facebook e Twitter, pessoas das mais variadas idades buscam as ferramentas para inúmeros fins, de contatos profissionais a paquera, de divulgação de portfólios a contatos a distância com familiares e amigos. Segundo pesquisa recente da Serasa Experian Hitwise, o Orkut segue na liderança de visitas de internautas no Brasil, mas no último ano o Facebook obteve o maior aumento de usuários, com 804%, ultrapassando o Twitter, que ocupava até então a segunda posição no número de acessos.
A pesquisa aponta ainda que pela primeira vez na história uma mídia social obteve mais visitantes que um site de busca, quando o Orkut ultrapassou o Google entre o fim de novembro de 2009 e janeiro de 2010, período de férias escolares. A pesquisa divulgou dados sobre a interação de 100 mil pessoas em mais de 150 mil sites no país. Para os adolescentes, o mundo virtual está cada vez mais presente as ações reais do dia-a-dia. Eles estudam, trabalham, compram, jogam, conversam, ouvem música, assistem TV e se divertem através da infinita circulação de bytes não mais restrita aos computadores e maximizadas nos aparelhos celulares, ipod´s, smartphones e o tão recente lançamento da Apple, Ipad. As comunidades virtuais, sociedades em rede e tribos urbanas, como são chamados esses diversos tipos de mídias, têm ocupado um papel importante na forma como nos relacionamos uns com os outros e nas mudanças em todos os aspectos de vida. Estamos sendo implicados e tentados às experiências do irreal cada vez mais participativo em tudo que nos propomos a realizar. Rafaela Amorim tem 16 anos e é uma dessas pessoas aficionadas nas redes sociais. Logo que chega do colégio, corre pro computador sem dar ouvidos às reclamações da mãe, que se queixa das inúmeras horas que a filha dedica a atualização do fotoblog, a visitação ao Orkut dos amigos e as leituras e envio de e-mails. Em média, a estudante passa por dia mais de 6 horas navegando na internet.
Os especialistas alertam para os riscos que a atividade gera. Má postura e aproximação da tela do computador por longas horas podem causar problemas de saúde relacionados a coluna e a visão. Cuidados com o que se acessa encabeçam a lista de preocupações por parte dos pais, que devem monitorar o que os filhos vêm e com quem se relacionam. Médicos aconselham que atividades físicas ocupem mais espaço no dia-a-dia desses jovens e que o uso do computador seja limitada a 2 horas por dia. O problema não está na utilização das mídias sociais, mas sim na forma como esta deve ser feita. Dosar os acessos a atividades físicas, leitura, boas horas de sono, encontros com os amigos e passeios com a família é a receita dada por quem entende do assunto. Vale como máxima o comentário de Dona Nadir, mãe de Rafaela, que já perdeu as contas em relação às inúmeras tentativas de diminuir as horas da filha diante do computador:
“Não conheço nada que em exagero seja bom, até dinheiro geralmente traz problemas” comentou.

13 de julho de 2010

NOVAS COMPETÊNCIAS...

"Os recursos eletrônicos chegaram para ficar e o desenvolvimento de competências para o seu uso racional e criativo é cada vez mais desafiador. O importante nessas competências não está em buscar o uso como se veste a camisa nova, ganha no natal; ao invés de simplesmente usar, é importante ousar, criar, inventar, sugerir e desafiar".
(Antunes, 2002, p.70)

12 de julho de 2010

Como educar a Geração Y?


Por Fabiano Caxito

Creio que muitos professores enfrentam o mesmo questionamento que me tem atormentado: como lidar com os jovens nascidos após 1980, que nasceram em mundo dominado pela tecnologia, pelos games, celulares, TV a cabo, internet, e cresceram em contato com culturas, hábitos e realidades completamente diversas daquelas que o cercam em sua vida.



Há algum tempo estudo o comportamento desta geração que não tem paciência para coisas longas e demoradas, que busca gratificação instantânea e feedback contínuo e não lida bem com promessas futuras.



A maior parte da literatura que aborda a geração Y é escrita por autores americanos, portanto relaciona-se com uma realidade diferente daquela que encontramos em nosso cotidiano.



Como pesquisador da relação entre a educação e o mercado de trabalho, busquei identificar se as características apontadas pelos autores americanos podem ser encontradas em nossos jovens, em especial entre os jovens da Classe C, que representam grande parte de nossos alunos. por meio de uma pesquisa realizada com mais de 300 alunos de uma universidade particular situada na Zona Leste de São Paulo.



Rebecca Ryan, no livro Millenial Leaders (ed. Morgan-James, 2008) destaca seis pontos fundamentais para os jovens Y manterem-se motivados e se dediquem a algo, seja ao ensino, seja a carreira. Relaciono a seguir estes pontos aos dados coletados na pesquisa realizada.



- Voz: a geração Y quer ser ouvida, quer que sua opinião seja respeitada. A pesquisa aponta que 84,9% dos jovens acredita que o poder deve ser coletivo e 84,3% busca um ambiente de estudo e trabalho justo, no qual suas idéias e opiniões sejam ouvidas.



- Participação: Querem fazer parte de algo que tenha significado, algo que tenha impacto sobre as pessoas, o ambiente e a sociedade. A pesquisa aponta que 79,7% dos jovens se considera idealista e sonha com um mundo mais justo e 69,5% se consideram engajados em questões sociais.



- Significado: Os jovens Y se importam com mais coisas do que somente o lado financeiro da vida. Querem que a escola ou empresa sejam responsável socialmente e ambientalmente. No grupo pesquisado, 80,6% dos jovens quer fazer parte de um grupo preocupado com a sociedade e o ambiente.



- Desenvolvimento pessoal: Estão abertos a aprender as ferramentas, tecnologias e competências necessárias para executar suas atividades atuais e para crescer pessoal e profissionalmente: 86,8% acredita no futuro e no seu papel na construção dele; 82,8% acha que lida bem com as mudanças; 86,8% deseja aprender continuamente.



- Reconhecimento: professores não podem esquecer que educar envolve a constante motivação de seus alunos. Neste ponto, a situação se complica.



O que concluo a partir da pesquisa é que nossos jovens, mesmo aqueles provenientes da Classe C apresentam várias das características identificadas nos jovens americanos e apontadas pelos autores que escrevem sobre o tema.



Mas o que chama atenção é a distância entre as expectativas destes jovens e a realidade que eles encontram na escola e no mercado de trabalho.



Alegre e descontraído, os jovens da Geração Y não se importam com hierarquia. Gostam de conviver com pessoas com as quais se identificam, acreditam no trabalho em equipe e no poder compartilhado e coletivo. Não é que sejam insubordinados: a verdade é que não se adaptam a regras rígidas



E o que acontece quando este jovem chega a um ambiente escolar marcado pela hierarquia, formalidade, por normas e regras rígidas que orientam a roupa que deve ser usada, o linguajar adequado, que determina ate mesmo com quem e quando se pode falar? Em um lugar onde o acesso a internet e as redes sociais são bloqueadas, pois "atrapalham" o desenvolvimento da aula. No qual a criatividade e a dedicação têm hora e local para acontecer?



O que não podemos deixar de entender é que as mudanças trazidas pela chegada da Geração Y não são passageiras. A medida que mais e mais jovens iniciem cheguem a idade escolar, e posteriormente ao mercado de trabalho e assumam cargos de liderança, as escolas e empresas precisarão se adaptar a esta geração vibrante, conectada e inquieta.

Fonte: http://www.elearningbrasil.com.br/