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23 de dezembro de 2010

JÁ QUE "É NATAL"...

Para alguns o dia 25 de dezembro é dia de Natal. Entretanto, a celebração do Natal no século III acontecia no dia 06 de janeiro. Foi a partir do século IV é que passou a ser comemorado no dia 25 de dezembro. Creio que nem uma data nem outra correspondem ao nascimento de JESUS, pois conforme o relato no Evangelho de Lucas 2:8: “Os pastores estavam no campo, e guardavam suas ovelhas durante as vigílias da noite”. Tal acontecimento só poderia ter sido entre os meses de abril e novembro. Isto é, fora do período de inverno naquela região.

Algumas comemorações natalinas:
POLÔNIA – Comemora no dia 24, quando surge a primeira estrela no céu; seu ponto culminante é o pedido de perdão. Quanto à comida, é peixe com vinho branco, sopa de cogumelo, doce de mel e torta de papoula (planta alucinógena). A distribuição de presentes acontece no dia 06 de novembro.
ALEMANHA – País rico em tradições natalinas. Na noite de natal, as famílias se reúnem em suas casas, acendem as velas das árvores e entoam cânticos.
FRANÇA (Paris) – Comem ostras e o papai Noel é acompanhado por um assessor, encarregado de informá-lo sobre o comportamento das crianças.
VENEZUELA – As crianças e adolescentes vão à igreja de patins. As ruas de alguns bairros costumam ser fechadas e os adolescentes dormem com um barbante amarrado no dedão do pé, estendido para fora das janelas. Os primeiros patinadores dão um puxão nos barbantes para acordar os mais preguiçosos.
ÍNDIA – Enfeitam bananeiras e mangueiras, e colocam lamparinas sobre os telhados e muros.
BRASIL – Oportunidade altamente comercializada, quando as lojas e shoppings ficam abarrotados de gente, tornando-se quase impossível transitar na cidade.

Mas, afinal: O QUE É O NATAL?

Para alguns, é tempo de festa, animação e reencontro com parentes e amigos. Para outros, entretanto, o barulho dos sinos e dos fogos traz melancolia, tristeza e solidão.

As más lembranças dos problemas do dia-a-dia são intensificadas nessas datas – É o clima de fim de ano!

São os sonhos não realizados ou frustrados por alguma razão. Surgem questionamentos e sentimento de infelicidade. Eu mesmo já ouvi pessoas dizerem que não gostam da época de Natal porque lhes provoca lágrimas de saudades. Por estarem distantes de pessoas queridas, não conseguem entrar no clima de festa.

Já passei alguns natais fora do convívio com familiares, por estar em terras distantes dentro do Brasil, ou na Europa, América do Norte ou na África. É uma sensação estranha. A saudade bate mais forte!

As dificuldades financeiras também deixam as pessoas mal humoradas, daí não conseguirem vivenciar os momentos de alegria.

Algumas pessoas fecham-se dentro de si mesmas, alimentando ainda mais a dificuldade. Fechar-se, não partilhando os sentimentos, tende a piorar a situação.

Há quem não queira começar o novo ano com os problemas; isto causa grande angústia! Ao perceber pessoas felizes, ou prósperas, o que se fecha em si mesmo sente-se menor e inferiorizado, provocando aumento da solidão. Pode não ser uma solidão física, mas uma solidão existencial, pois as pessoas que estão à sua volta não podem resolver suas questões interiores.

Se você está numa situação semelhante, lembre-se: Uma tomada de atitude é muito importante. JESUS, ao curar certo doente, disse: “Toma a tua cama e anda”. Ele queria uma reação, uma atitude!

Nós, cristãos, temos a responsabilidade e o dever de resgatar o verdadeiro sentido do Natal. Primeiramente EM NÓS MESMOS e depois, PERANTE O MUNDO.

O Natal de JESUS é alcançado em nós mesmos quando podemos, com sinceridade de coração, dizer à semelhança da virgem Maria: “O meu espírito exulta em DEUS meu salvador” (Evangelho de Lucas 1:47). Ela O reconheceu como seu salvador pessoal. Ela declarou: “Meu Salvador”.

Quando a pessoa reconhece JESUS CRISTO como O SENHOR DO NATAL, essa pessoa está resgatando o Natal. O reconhecimento de Sua vinda a este mundo como Salvador, e a aceitação plena dessa salvação, é o que se espera de mim e de você. De todos nós! Isto é Natal!

Eu e você não podemos salvar-nos a nós mesmos; não temos condições de retornar ao lar celestial. DEUS, pelo Seu imensurável amor, vendo a impossibilidade do homem de reaproximar-se Dele, resolveu este terrível dilema: Enviou Seu Unigênito Filho. Quando Ele passa a ter ascendência sobre nós, o Natal do Filho de DEUS passa a ser resgatado.

Quando eu O confesso como meu SENHOR Ele passa a exercer domínio sobre mim, e quando eu conto esta verdade ao mundo, então estou Resgatando o Natal perante o mundo.

É necessário que o mundo perceba em nós a verdadeira mensagem do Natal. Mensagem de amor e solidariedade. “Amai-vos uns aos outros”, disse JESUS. Se tivermos nossas vidas transformadas pelo sangue de JESUS, teremos, por via de conseqüência, uma mensagem a transmitir ao mundo. Então, podemos dizer: Sim, CRISTO modifica! Pois Ele modificou a minha vida. Viver sob a luz de JESUS é viver cada dia o Dia de Natal

Você amaria uma pessoa de tal maneira a ponto de sacrificar-se a si mesmo em favor dessa pessoa? Talvez a sua resposta seja não. NATAL É AMOR!

O verdadeiro ato de amor implica em sacrifício. O amor sem sacrifício só seria possível se a outra pessoa fosse exatamente igual a você. Então você a estaria amando exatamente como você se ama. Você estaria fazendo por ela exatamente o que você faria por você. Você estaria pegando um copo dágua para ela como se fosse para você. Sentindo a sede dela como se fosse a sua sede. Como isto não é possível, o amor exige sacrifício por parte de quem ama. Sem sacrifício nenhum verdadeiro amor pode ser expresso ou transmitido. Natal é sacrifício, pois ele aponta para o Calvário.
O verdadeiro Natal é JESUS CRISTO. A verdadeira mensagem natalina é esta: DEUS veio ao mundo em forma humana! JESUS, O Filho de DEUS nasceu de uma virgem, numa manjedoura para que você e eu tivéssemos um feliz Natal.

Podemos ter festa, luzes, comida, dezenas de presentes e não termos um genuíno Natal. Natais vazios, Natais sem CRISTO! Natais sem DEUS! NATAL É GRATIDÃO!
Você não acharia estranha uma festa de aniversário sem o aniversariante? Tem bolo, bebidas, muita gente na festa, mas o aniversariante não está presente, e ninguém faz menção sobre ele. Seria essa tal festa uma festa comemorativa de aniversário daquela tal pessoa? É o que tem acontecido atualmente no Natal: Natal sem a principal figura, sem O Aniversariante.

Natal não é privilégio de ricos, mas também não é só para os pobres, para os miseráveis, para o menino de rua, para o mendigo. NATAL É PARA TODOS, ricos e pobres. CRISTO veio ao mundo para todos! Ele morreu por todos!

Essa inversão de valores tem provocado muita revolta e frustração em muitas crianças, adolescentes, jovens e adultos que se sentem preteridos quando não recebem presentes, quando outros mais abastados estão recebendo.

Há quem se esmere em providenciar cestas básicas, roupas e presentes para os necessitados durante o Natal. É muito bom que se faça tal coisa. Mas e os dias e meses entre os natais? Será que os necessitados não têm nenhuma necessidade fora do período de Natal? Não haverá um pouco de demagogia em tais procedimentos? Não será apenas uma caminhada na ilha da fantasia?

Natal é atitude!

Pense nisto e tenha um FELIZ DIA DE NATAL!

(Pastor Levy Barbosa - “In Memorian" - Um homem que tive a honra e privilégio de conhecer e com quem pude desfrutar de bons e edificantes momentos. Um grande amigo que marcou a minha vida! Obrigada Jesus, por esta pérola!)

22 de novembro de 2010

A MULHER DE SUCESSO E SUA VIDA PESSOAL



Esta palavra foi preprada e ministrada por mim no Culto de Mulheres da Igreja Metodista em Vila Formosa, dia 20/11/2010.


Alguns princípios de Deus para a nossa realização como mulheres:



Isaías 43. 1- 7 diz:
“Mas agora assim diz o Senhor, aquele que o criou, ó Jacó, aquele que o formou, ó Israel: ‘Não tema, pois eu o resgatei; eu o chamei pelo nome; você é meu.
Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; e, quando você atravessar os rios, eles não o encobrirão.
Quando você andar através do fogo, você não se queimará; as chamas não o deixarão em brasas.
Pois eu sou o Senhor, o seu Deus, o Santo de Israel, o seu Salvador; dou o Egito como resgate por você, a Etiópia e Sebá em troca de você.
Visto que você é precioso e honrado à minha vista, e porque eu o amo, darei homens em seu lugar, e nações em troca de sua vida.
Não tenha medo, pois eu estou com você, do oriente trarei seus filhos e do ocidente ajuntarei você.
Direi ao norte ‘Entregue-os!’ e ao sul ‘Não os retenha’. De longe tragam os meus filhos, e dos confins da terra as minhas filhas.
todo o que é chamado pelo meu nome, a quem criei para a minha glória, a quem formei e fiz".’


1º PRINCÍPIO: SOBERANIA
Deus te criou!
“...Assim diz o Senhor, aquele que o criou, ó Jacó.”
Você foi planejada. Não é obra do acaso ou da imprudência humana. Deus pensou em cada um dos detalhes. E o que há de distorções, fruto da queda do ser humano, pode ser transformado pelo Senhor. Ainda há esperança para as coisas mudarem para melhor. Deseje estas mudanças, não desista! Não desanime.

Vamos dizer: Senhor, eu reconheço que tu estavas dirigindo cada acontecimento de minha vida desde minha concepção até agora.

Deus te formou!
“Aquele que o formou, ó Israel”.
Deus não abandona a Sua criação, Ele dá forma, dá o retoque final, é responsável por levar a Sua obra à perfeição.
“Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês vai completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Fip. 1. 6).
Deus é o oleiro que molda o barro. Você está molinha nas mãos do Senhor?
Deus se esmera na perfeição. O modelo para nós é Cristo. É um modelo vencedor: acima de circunstâncias, de traumas, vencedor sobre maus tratos, sobre acusações, sobre privação financeira, vencedor sobre humilhações, sobre perdas.
Em Cristo somos vencedoras apesar de tantas circunstâncias duras sofridas e vividas.



2º PRINCÍPIO: DEUS TE COMPROU E TE RESGATOU DA MÃO DO INIMIGO
“Não tema, pois eu o resgatei”.
Precisamos entender que o plano inicial de Deus era nos fazer bem e nos adornar, mas este plano foi interditado pela ação de Satanás, através da entrada do pecado no mundo.
O diabo veio escravizar e impor um padrão de vida muito abaixo da excelência que Deus planejou para nós, ele veio trazer derrota, aflição, separações, vícios, violência, perversidade, maldade de coração, distorções do plano perfeito de Deus.
Mas em Jesus há libertação, há vitória, há restauração.
O sacrifício de Jesus foi e é SUFICIENTE para restabelecer a paz total na vida de cada ser humano.
Você já voltou para os braços do Pai? Você tem experimentado dos braços do Pai diariamente? Jesus é o seu Salvador? Você pertence a Jesus e tem vivido como tal?


3º PRINCÍPIO: DEUS SABE QUEM VOCÊ É
“Eu o chamei pelo nome; você é meu.”
A maneira mais digna que uma pessoa pode ser chamada é pelo seu nome. O nosso nome é a melodia mais bela que podemos ouvir.
Você tem alguém que cuida de você. Você não pertence a si mesma. Não pertence a ninguém mais do que a Deus.
Deve existir um compromisso entre você e Deus, um grau de dependência, um envolvimento entre você e o Criador.
Nada do seu passado ficou despercebido aos olhos de Deus. Isso não quer dizer que Ele tenha aprovado tudo, mas conhece tudo: cada lágrima, cada dor, cada perda, cada questionamento, cada escolha errada, também conhece os sucessos, as conquistas, as alegrias.
Vamos orar juntas com o salmista: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno” (Sl 139. 23 – 24).
4º PRINCÍPIO: DEUS NÃO TE ABANDONA
“Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; e, quando você atravessar os rios, eles não o encobrirão.
Quando você andar através do fogo, você não se queimará; as chamas não o deixarão em brasas.”
Cada pessoa tem um ciclo de vida. Algumas vivem 80 anos, outras 50, outras 2 anos. Em nossa vida, no entanto, o certo é que as dificuldades aparecerão.
Não nos cabe questionar os “porquês”,  mas enxergar que Deus está com todo aquele que O invoca.
Os desafios e lutas que nos alcançam podem ser de três tipos: águas, rios e fogo.
  • Águas: momentos corriqueiros de nossa vida, mas que demandam uma vontade firme, demandam propósito.
São as barreiras do dia a dia: o emprego novo; o curso novo; conflitos rotineiros no lar, no trabalho, com os amigos; início do casamento; criação de filhos; administração das finanças e por aí vai.

Quais são as suas águas hoje? Você tem a promessa: elas não irão te afundar! Elas são ferramentas para o seu crescimento.
  • Rios: Podem representar situações mais sérias, que não nos apresentam escolha de avançar ou retornar. São surpresas que nos deixam atônitas, sentimo-nos sem forças para atravessar sozinhas, tais como: o luto, o divórcio, uma cirurgia inesperada, um desemprego inesperado, problema grave com filhos, etc. Mas não são duradouros, vão passar. Não são maio fortes do que o cuidado de Deus por nós.
  • Fogo: O fogo representa as tribulações, num nível mais intenso, como a maledicência; a injustiça; traição; calúnias; a perseguição; as tentativas de destruição na área da saúde, família, emoções; abuso sexual, físico ou emocional;  as fortes frustrações e dissabores, etc.
O fogo serve para purificar! Lembre-se: Quando passares pelo fogo, ele não te queimará, nem a chama arderá em ti. Levante-se, mulher: Deus é o “mais valente que te guarda”, Ele te fortalece, te consola.

Você está passando pelo fogo? Pode louvar a Deus pela certeza que até me meio ao fogo o amor de Deus te faz dançar?

5º PRINCÍPIO: VOCÊ É PRECIOSA
“Pois eu sou o Senhor, o seu Deus, o Santo de Israel, o seu Salvador; dou o Egito como resgate por você, a Etiópia e Sebá em troca de você.
Visto que você é precioso e honrado à minha vista, e porque eu o amo, darei homens em seu lugar, e nações em troca de sua vida.”
Você é muito especial, honrada e amada, afinal Deus deu Seu Filho único para morrer por você. Então, você tem valor. Você é o melhor de Deus.
Você é convidada especial de Deus para estar nesta  vida compartilhando das bênçãos e da presença do Pai.
Você é uma princesa de Deus. Consegue se ver desta maneira?

6º PRINCÍPIO: O SEU FUTURO ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS
Não tenha medo, pois eu estou com você, do oriente trarei seus filhos e do ocidente ajuntarei você.
Direi ao norte ‘Entregue-os!’ e ao sul ‘Não os retenha’. De longe tragam os meus filhos, e dos confins da terra as minhas filhas, todo o que é chamado pelo meu nome, a quem criei para a minha glória, a quem formei e fiz".’
Muitas vezes nos encontramos cheias de dúvidas sobre o nosso futuro: sobre o casamento, se é casada e se ficará solteira; sobre os filhos, se os tem ou não; sobre a carreira profissional, ministerial e tantas outras.
O grande desafio para nós, no entanto, é entregar o nosso futuro nas mãos de Deus, sabendo que “o que diz respeito a nós, Deus levará a bom termo”.
Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jer. 29.11).
“Tu cumprirás tudo o que me prometeste. O teu amor dura para sempre, ó SENHOR Deus. Não abandones o trabalho que começaste” ( Sl. 138.8).

Deus já reservou um futuro cheio de alegria e paz para você.
Cultive o amor: por você mesma, pelas pessoas que a rodeiam e acima de tudo apaixone-se por JESUS DIARIAMENTE.
Busque viver cada um destes princípios diariamente. Esta é a única maneira de ser uma mulher de sucesso!

22 de outubro de 2010

DISPONIBILIDADE!

"Dê-me um homem de Deus - um homem, cuja fé seja mestre de
sua mente, e eu removerei todas as transgressões e abençoarei toda a humanidade.
Dê-me um homem de Deus - um homem, cuja língua seja tocada com fogo do céu, e eu incendiarei os corações mais impuros, com grande determinação e desejos puros.
Dê-me um homem de Deus - um homem, um profeta poderoso do Senhor, e eu lhe darei paz na
Terra, conquistada com oração e não com espada.
Dê-me um homem de Deus - um homem, fiel à visão recebida, e eu edificarei seus santuários quebrados, e conduzirei as nações aos seus joelhos."
Oswald Chambers

19 de outubro de 2010

PAIXÃO!

Apaixono-me diariamente, porque viver sem paixão é morte súbita.
Apaixono-me porque tenho um Deus que é apaixonado por mim.
Em correspondência e constrangimento apaixono-me pelo meu Deus, pela vida, por minha família e por meu próximo!
E você? Já se apaixonou hoje?

15 de outubro de 2010

Reflexões sobre os mineiros do Chile




O mundo parou para ver o resgate dos mineiros. Tal fato abalou minhas entranhas, levando-me a chorar, interceder e "torcer" pelo sucesso da empreitada.

Aguns questionamentos tomaram minha mente, os quais compartilho aqui:
  • Se o mundo parou pra ver e se o governo chileno não mediu esforços, quanto maior é o valor de uma vida para Deus?
  • O exemplo de "força tarefa" e unidade não deveria ser a nossa prática diária como seres humanos e não apenas em momentos de crise?
  • Os mineiros foram libertos da morte, um dia porém,  todos morrerão. Mesmo sendo libertos da morte neste momento tão crucial, é certo que a morte espere a todos em alguma outra circunstância.
  • "A redenção de um alma é caríssima!"(Sl 49:8).
  • Tal como o resgate dos mineiros num ato que é o ápice da compaixão e solidariedade humana, também resgatar vidas da morte eterna deve ser o alvo de nossa existência como cristãos.
Chamou-me a atenção a inscrição em seus uniformes, glorificando ao Senhor e a Jesus somente atribuindo louvor. O nome do acampamento? Esperança!
Legítimo! Afinal, quem mais a não ser o Senhor Jesus, poderia operar tão grande livramento? Que espírito a não ser o Espírito Santo, poderia inspirar os indivíduos a tão nobre ato de cidadania?
E que outra atitude, a não ser esperança, pode o ser humano ter diante de um Deus tremendo, que tudo pode?
Resta-nos a exemplo de Abraão: CRER CONTRA A ESPERANÇA HUMANA E LAVANTAR ESTANDARTES À ESPERANÇA DIVINA!

Que vivam os mineiros! Abençoadas sejam suas vidas e famílias e que experimentem não apenas o novo nascimento fisico - porque certamente se dirá que "nasceram de novo" depois desta aflição - mas que provem do novo nascimento espiritual, rendendo-se ao Senhorio de Cristo, autor e consumador da vida!!!

Obrigada Jesus!!!

8 de outubro de 2010

19 de agosto de 2010

PG Meu Universo

Especialistas diferenciam autoridade de autoritarismo e explicam os princípios para ter – e manter – a autoridade com seu filho


Limites
Impor limites não é tarefa fácil para pai algum. Muitos têm medo de perder o amor dos filhos por serem severos demais. Porém, a autoridade parental é indispensável para educar, criar consciência e, consequentemente, começar a construir o caráter das crianças. O importante é não confundir “criar regras” com “impor vontades”. E é possível fazer isso tudo sem bater.


Adela Stoppel de Gueller, psicóloga e coordenadora do setor de Clínica e Pesquisa do Departamento de Psicanálise da Criança do Instituto Sedes Sapientae, chama atenção para o fato de que os pais são, inicialmente, a referência mais importante de autoridade de uma criança – e não devem se esquecer disso nem quando são enfrentados pelos filhos. “À medida em que as crianças crescem e vão ganhando autonomia, elas questionam a autoridade parental e as leis da sociedade. Nesse momento, é importante que os pais mostrem aos filhos que a autoridade que eles detêm não é arbitrária, que não é um capricho”, recomenda.

A psicóloga explica que discutir as decisões tomadas pode desgastar a autoridade dos pais. “É importante que os pais, quando devem dizer não, não tenham que ficar se justificando. Não é a explicação do ‘não’ que coloca as crianças para pensar, é o ‘não’ puro e simples que faz com que elas reflitam pela lei e pelos limites”, defende Adela. A educadora Cris Poli reforça o argumento da psicóloga e afirma que, desde pequenos, temos que aprender que vivemos em uma sociedade que tem limites. “Pais não podem temer deixar os filhos frustrados porque vão negar algum pedido deles. Ensinar, colocando regras, é educar”, fala a apresentadora do programa “Supernanny” (SBT).

Autoridade x autoritarismo
A linha entre autoridade e autoritarismo parece tênue. Porém, os dois conceitos são bastante distintos. Enquanto autoridade significa impor regras necessárias para um bom convívio, autoritarismo é sinônimo de imposição, uso excessivo de poder. Mara Pusch, psicóloga da Unifesp, diz que autoridade parental não deixa criança alguma retraída ou traumatizada. “Os pais precisam entender que autoridade é mostrar que você tem o poder de decisão sobre o seu filho. O problema é que, quando dessa decisão não é bem exposta às crianças, vira autoritarismo. O filho precisa enxergar que tem autonomia para escolher o que quer, mas que o seu desejo pode ser ou não realizado”.

Uma criança se sente acuada quando sofre uma vigilância constante, quando há controle em demasia sobre as suas ações. Adela destaca que, ao notarmos crianças retraídas ou sufocadas, é preciso pensar que ela está sentido o peso da autoridade como excessivo e que pode não ter forças para suportá-lo. “O retraimento é como um refúgio para os filhos que se sentem assim. É importante que os pais repensem seu lugar e escutem a criança. Às vezes, em alguns desses casos, é a criança quem cria uma imagem de um pai extremamente autoritário e isso não corresponde à realidade. Nessas horas, pode ser importante consultar um especialista”, afirma a psicóloga.

Recuperando a autoridade

Nunca é tarde demais para recuperar a autoridade com o seu filho. Pelo menos é o que dizem as três especialistas. Para Adela, antes de tentar resgatar o controle da situação em casa, os pais têm que olhar para si mesmos e recuperar a confiança em si. “Se conseguirem isso, os filhos vão perceber e passar a confiar na palavra deles”, explica.

Para os casos mais graves, quando as crianças já não respondem às regras e fazem birra por qualquer coisa, Mara sugere terapia familiar. “Pode ser bom para o pai entender por que perdeu a autoridade e visualizar a dinâmica da casa. Normalmente, quem está dentro da situação não consegue enxergar direito. É importante também perceber como a criança age em outros ambientes, se é sem limites fora de casa”, recomenda.

Cris Poli afirma que o mais importante é que os pais se convençam de que a autoridade está com eles e que educar é uma responsabilidade, não uma escolha. “A minha experiência indica que o primeiro passo é assumir o papel de educador dentro de casa e se posicionar com firmeza. A partir daí, o pai ou a mãe tem que rever sua postura e tentar mudar o que está errado”, finaliza.
Tariana Hackradt, especial para o iG São Paulo  18/08/2010 09:03

17 de agosto de 2010

Brechas ou furos que deixam vazar a unção do Espírito


Sansão deixou que a unção de Deus vazasse

Juízes 16; Ef. 5

Ilustrações:

• Já tentou encher de líquido uma garrafa Pet furada? Se não tentou, tente!

• Pense no alimento que você mais gosta. Agora imagine que estou oferecendo a você muitas unidades deste alimento, porém está embolorado, cheirando mal. ACEITA?

• Certamente você daria boas desculpas e rejeitaria. Pois é! Se consegue selecionar tão bem e com tanto critério aquilo que vai comer, por que não seleciona o que ouve, o que fala, com quem e como fala, como se diverte, como age??? Afinal, estas coisas alimentam sua alma e seu espírito assim como a comida alimenta seu corpo. Vamos aprofundar mais e ver o que a Palavra de Deus tem a nos dizer.

A. MÚSICA
Quanto você escuta de música cristã durante o dia? E de música não cristã? Você entende o que está ouvindio e cantando? Há coerência entre a mensagem e a fé que você confessa?

Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração. Efésios 5:19


A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. Colossenses 3:16

B. TV e COMPUTADOR
Quanto tempo você passa em frente à TV? Que tipo de programação você assiste?
Quanto tempo você passa em frente ao computador? Na internet? Jogando? Que tipo de sites você acessa? Que tipo de linguagem usa?

A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Mateus 6:22


Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! Mateus 6:23


Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Colossenses 3:2

C. PALAVRAS
Como é seu vocabulário?

Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem. Mateus 15:18


Nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças. Ef. 5.4

Torpezas, parvoíces, chocarrices = PALAVRAS INDECENTES, COISAS TOLAS OU SUJAS; palavrões, indecências, palavras de baixo calão, zombarias e escrachos.

D. ATITUDES
Que vazão você dá ao seu temperamento? É portador da síndrome de Gabriela? Nasceu assim e vai morrer assim? Que lugar o Espírito Santo ocupa em sua vida?

Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

Aí você logo se defende: não pratico adultério! Não me envolvo em feitiçaria!  Não mato! ...
Mas quantos filmes assiste e quantas novelas que são verdadeiras apologias ao adultério, à bruxaria, vampirismo... Nas novelas, músicas, filmes e games pode tudo? Sem filtro e sem critério? Mas não são sementes que acabam por impregnar seu interior? E o que dizer das séries Crepúsculo e O Diário dos Vampiros???? Entre outras...


Enfim, estas são apenas algumas áreas que podem geram furos em sua vida. Através destes furos ou brechas a porção do Espíriro Santo escoará de sua vida, aí, de repente você começa a sentir que nada mais está fazendo sentido, nada mais o preenche, começa a declinar espiritualmente, seus relacionamentos vão se deteriorando... É a unção de Deus que está vazando pelas brechas.
O que fazer? Vá agora mesmo ao altar, identifique os furos à luz da presença santa de Deus e busque restauração. Uma vez feito isto, levante-se e parta para a parte prática. Através de suas ATITUDES tape os furos, feche as brechas.
Assuma para sua vida o seguinte filtro:
 
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Filipenses 4:8

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Galatas 5

Até a próxima, em vitória, ok?

Este estudo foi elaborado por mim, Sandra Regina Mendes dos Santos e ministrado aos jovens da Igreja Metodista em Vila Formosa, no dia 15/08/2010.
Pode ser utilizado, desde que citada a fonte.


2 de agosto de 2010

USO RESPONSÁVEL DA INTERNET

Refletindo...

"Quero falar de Deus sem exigências messiânicas; desprovido da presunção de lídimo defensor da sã doutrina. Desejo tão somente oferecer o ombro e abrir mão de minhas muitas explicações. Se no passado confundi entusiasmo com afobação, zelo com intolerância, arrojo com precipitação, hoje tento um pisar mais simples diante de Deus e dos homens.

Quero falar de Deus com mansidão. Sem reputação a defender, desisto do fascínio do sucesso, de angariar plateias, de inebriar-me com aplausos. Quero encarnar o significado mais profundo de “estar crucificado com Cristo”. Depois de tantos anos, ainda não me vesti da mesma atitude do meu Senhor, que se esvaziou para servir.


Quero falar sobre bondade, essa rara e nobre virtude que transcende nossas ações para nos integrar ao agir de Deus. Preciso ser bondoso comigo mesmo, não deixando que falsas culpas detonem processos internos de intransigência com o próximo; ser paciente com as inadequações dos que claudicam e doar-me como São Francisco de Assis: “Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; compreender que ser compreendido, amar que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se nasce para a vida eterna”.

Ricardo Gondim











15 de julho de 2010

14 de julho de 2010

Pesquisa relaciona Twitter com conforto emocional


Tuitar mexe com você? Segundo um experimento realizada nos Estados Unidos, na Universidade de Claremont, pelo pesquisador Paul Zak, o nível de ocitocina (hormônio do sentimento de segurança e conforto) de umas tuitadas é o mesmo de um noivo no dia do casamento. ….. Quem se prestou ao teste foi um colega de Zak, Adam Penenberg, que utiliza os serviços do microblog. Segundo o site Mashable, os resultados do teste mostraram que os níveis de ocitocina de Penenberg subiram até 13,2%. – Isto é equivalente ao pico hormonal de um noivo em seu casamento – diz Zak. ….. Durante a observação, os hormônios de Penenberg também indicavam que o rapaz estava menos estressado ao tuitar. Para o autor do estudo foi o suficiente para afirmar que o cérebro do amigo entendeu o ato de tuitar como a interação direta com uma pessoa que se gosta ou por quem se tem empatia. É importante ressaltar que os testes realizados com apenas um indivíduo não têm nenhuma significância estatística para que se possa propor um padrão comportamental. E outra, o cara podia, de fato, estar tuitando para a noiva. ….. Piadinhas de lado, os resultados dão margem a novas pesquisas na área, que podem vir a explicar cientificamente os motivos da felicidade que muitas pessoas sentem nas mídias sociais.[Fonte: ClicRBS]

No Brasil, 12% dos internautas são jovens de até 14 anos

Crianças e adolescentes de seis a 14 anos já são cinco milhões de internautas no Brasil, o equivalente a 12% da população online no país. Esses jovens passam 60% do tempo que estão conectados em sites de entretenimento ou reforçando suas redes sociais, segundo pesquisa da consultoria britânica comScore, que também se aplica ao Brasil. Os sites mais visitados são You Tube, MSN, Orkut e Facebook. O Twitter começa a aparecer na lista de preferência.
O estudante de 11 anos, Leonardo Augusto Pereira do Carmo é um bom exemplo. Hoje, ele limita o acesso à internet, mas já chegou a ficar mais de três horas por dia em frente ao seu computador navegando em sites de relacionamento e redes sociais. "Acesso mais o YouTube para ouvir músicas ou assistir vídeos. Fico conectado no MSN também para conversar com meus amigos", afirma ele, que já enfrentou problemas com seus pais por excesso na web. "Ficava mais tempo na internet do que estudando", reconhece.
Esses quase cinco milhões de crianças e adolescentes já ultrapassaram em quantidade outros grupos, como o de 45 a 54 anos, que somam 3,7 milhões. O diretor da comScore no Brasil e vice-presidente da consultoria na América Latina, Alex Banks, diz que esses jovens já nasceram na cultura digital. "Hoje, a primeira coisa que a criança faz quando entra na internet é assistir a vídeos, ver filmes e ouvir músicas. O MSN representa 22% do tempo que eles passam na web, e as redes sociais ficam com 15%", diz.
Das 8,6 bilhões de páginas acessadas no Brasil em maio, 1,6 bilhão veio de jovens entre seis e 14 anos. O especialista em varejo, Marcelo Cherto, diz que é preciso aprender com os jovens a comunicação via mídias sociais: "Os jovens estão imprimindo uma série de mudanças, porque o mundo real compete com o virtual".

País lidera criação na web
Os jovens brasileiros são os maiores criadores de conteúdo do mundo. Pesquisa feita pela Viacom, gigante do entretenimento dona dos canais Nickelodeon e VH1, revela que, entre os usuários de oito a 14 anos, 64% já fazem vídeos e fotos para postar na rede. A gerente de pesquisa da Viacom, Beatriz Mello, diz que eles têm familiaridade com a rede e 52% encaminham o conteúdo para amigos. "Na maioria dos casos, são as crianças que apresentam as novas tecnologias para os pais," contou a gerente.

Fonte: Super Notícia

Jovens passam cada vez mais tempo diante do computador!

Mídias sociais estão inseridas na maioria das atividades do dia-a-dia e são a principal causa do uso mais frequente
Antonio Maria do Vale - Estudante de Jornalismo

O computador invadiu o cotidiano dos jovens
É cada vez mais popular no Brasil o uso das mídias sociais por adultos e, principalmente, jovens entre 15 e 25 anos. Este número crescente teve início com o surgimento da internet e a globalização de informações entre as pessoas. Desde o surgimento do MSN, um programa para conversação on-line via internet, até a atual febre do Orkut, Blog’s, MySpace, Facebook e Twitter, pessoas das mais variadas idades buscam as ferramentas para inúmeros fins, de contatos profissionais a paquera, de divulgação de portfólios a contatos a distância com familiares e amigos. Segundo pesquisa recente da Serasa Experian Hitwise, o Orkut segue na liderança de visitas de internautas no Brasil, mas no último ano o Facebook obteve o maior aumento de usuários, com 804%, ultrapassando o Twitter, que ocupava até então a segunda posição no número de acessos.
A pesquisa aponta ainda que pela primeira vez na história uma mídia social obteve mais visitantes que um site de busca, quando o Orkut ultrapassou o Google entre o fim de novembro de 2009 e janeiro de 2010, período de férias escolares. A pesquisa divulgou dados sobre a interação de 100 mil pessoas em mais de 150 mil sites no país. Para os adolescentes, o mundo virtual está cada vez mais presente as ações reais do dia-a-dia. Eles estudam, trabalham, compram, jogam, conversam, ouvem música, assistem TV e se divertem através da infinita circulação de bytes não mais restrita aos computadores e maximizadas nos aparelhos celulares, ipod´s, smartphones e o tão recente lançamento da Apple, Ipad. As comunidades virtuais, sociedades em rede e tribos urbanas, como são chamados esses diversos tipos de mídias, têm ocupado um papel importante na forma como nos relacionamos uns com os outros e nas mudanças em todos os aspectos de vida. Estamos sendo implicados e tentados às experiências do irreal cada vez mais participativo em tudo que nos propomos a realizar. Rafaela Amorim tem 16 anos e é uma dessas pessoas aficionadas nas redes sociais. Logo que chega do colégio, corre pro computador sem dar ouvidos às reclamações da mãe, que se queixa das inúmeras horas que a filha dedica a atualização do fotoblog, a visitação ao Orkut dos amigos e as leituras e envio de e-mails. Em média, a estudante passa por dia mais de 6 horas navegando na internet.
Os especialistas alertam para os riscos que a atividade gera. Má postura e aproximação da tela do computador por longas horas podem causar problemas de saúde relacionados a coluna e a visão. Cuidados com o que se acessa encabeçam a lista de preocupações por parte dos pais, que devem monitorar o que os filhos vêm e com quem se relacionam. Médicos aconselham que atividades físicas ocupem mais espaço no dia-a-dia desses jovens e que o uso do computador seja limitada a 2 horas por dia. O problema não está na utilização das mídias sociais, mas sim na forma como esta deve ser feita. Dosar os acessos a atividades físicas, leitura, boas horas de sono, encontros com os amigos e passeios com a família é a receita dada por quem entende do assunto. Vale como máxima o comentário de Dona Nadir, mãe de Rafaela, que já perdeu as contas em relação às inúmeras tentativas de diminuir as horas da filha diante do computador:
“Não conheço nada que em exagero seja bom, até dinheiro geralmente traz problemas” comentou.

13 de julho de 2010

NOVAS COMPETÊNCIAS...

"Os recursos eletrônicos chegaram para ficar e o desenvolvimento de competências para o seu uso racional e criativo é cada vez mais desafiador. O importante nessas competências não está em buscar o uso como se veste a camisa nova, ganha no natal; ao invés de simplesmente usar, é importante ousar, criar, inventar, sugerir e desafiar".
(Antunes, 2002, p.70)

12 de julho de 2010

Como educar a Geração Y?


Por Fabiano Caxito

Creio que muitos professores enfrentam o mesmo questionamento que me tem atormentado: como lidar com os jovens nascidos após 1980, que nasceram em mundo dominado pela tecnologia, pelos games, celulares, TV a cabo, internet, e cresceram em contato com culturas, hábitos e realidades completamente diversas daquelas que o cercam em sua vida.



Há algum tempo estudo o comportamento desta geração que não tem paciência para coisas longas e demoradas, que busca gratificação instantânea e feedback contínuo e não lida bem com promessas futuras.



A maior parte da literatura que aborda a geração Y é escrita por autores americanos, portanto relaciona-se com uma realidade diferente daquela que encontramos em nosso cotidiano.



Como pesquisador da relação entre a educação e o mercado de trabalho, busquei identificar se as características apontadas pelos autores americanos podem ser encontradas em nossos jovens, em especial entre os jovens da Classe C, que representam grande parte de nossos alunos. por meio de uma pesquisa realizada com mais de 300 alunos de uma universidade particular situada na Zona Leste de São Paulo.



Rebecca Ryan, no livro Millenial Leaders (ed. Morgan-James, 2008) destaca seis pontos fundamentais para os jovens Y manterem-se motivados e se dediquem a algo, seja ao ensino, seja a carreira. Relaciono a seguir estes pontos aos dados coletados na pesquisa realizada.



- Voz: a geração Y quer ser ouvida, quer que sua opinião seja respeitada. A pesquisa aponta que 84,9% dos jovens acredita que o poder deve ser coletivo e 84,3% busca um ambiente de estudo e trabalho justo, no qual suas idéias e opiniões sejam ouvidas.



- Participação: Querem fazer parte de algo que tenha significado, algo que tenha impacto sobre as pessoas, o ambiente e a sociedade. A pesquisa aponta que 79,7% dos jovens se considera idealista e sonha com um mundo mais justo e 69,5% se consideram engajados em questões sociais.



- Significado: Os jovens Y se importam com mais coisas do que somente o lado financeiro da vida. Querem que a escola ou empresa sejam responsável socialmente e ambientalmente. No grupo pesquisado, 80,6% dos jovens quer fazer parte de um grupo preocupado com a sociedade e o ambiente.



- Desenvolvimento pessoal: Estão abertos a aprender as ferramentas, tecnologias e competências necessárias para executar suas atividades atuais e para crescer pessoal e profissionalmente: 86,8% acredita no futuro e no seu papel na construção dele; 82,8% acha que lida bem com as mudanças; 86,8% deseja aprender continuamente.



- Reconhecimento: professores não podem esquecer que educar envolve a constante motivação de seus alunos. Neste ponto, a situação se complica.



O que concluo a partir da pesquisa é que nossos jovens, mesmo aqueles provenientes da Classe C apresentam várias das características identificadas nos jovens americanos e apontadas pelos autores que escrevem sobre o tema.



Mas o que chama atenção é a distância entre as expectativas destes jovens e a realidade que eles encontram na escola e no mercado de trabalho.



Alegre e descontraído, os jovens da Geração Y não se importam com hierarquia. Gostam de conviver com pessoas com as quais se identificam, acreditam no trabalho em equipe e no poder compartilhado e coletivo. Não é que sejam insubordinados: a verdade é que não se adaptam a regras rígidas



E o que acontece quando este jovem chega a um ambiente escolar marcado pela hierarquia, formalidade, por normas e regras rígidas que orientam a roupa que deve ser usada, o linguajar adequado, que determina ate mesmo com quem e quando se pode falar? Em um lugar onde o acesso a internet e as redes sociais são bloqueadas, pois "atrapalham" o desenvolvimento da aula. No qual a criatividade e a dedicação têm hora e local para acontecer?



O que não podemos deixar de entender é que as mudanças trazidas pela chegada da Geração Y não são passageiras. A medida que mais e mais jovens iniciem cheguem a idade escolar, e posteriormente ao mercado de trabalho e assumam cargos de liderança, as escolas e empresas precisarão se adaptar a esta geração vibrante, conectada e inquieta.

Fonte: http://www.elearningbrasil.com.br/






2 de junho de 2010

Ter livros em casa aumenta o grau de educação

Pesquisadores descobriram que ter livros em casa pode ser mais benéfico aos filhos do que o grau de educação dos pais

Ter livros em casa tem mais influência sobre as crianças do que o grau de educação dos pais
Por muito tempo se acreditou que o grau de estudos dos pais era um fator importante e determinante para a formação acadêmica dos filhos, mas, segundo uma pesquisa da Universidade de Nevada, a questão foi posta em dúvida. Segundo os pesquisadores, ter livros em casa é crucial para o aumento do grau de escolaridade dos filhos – e é mais importante do que o nível educacional dos pais.
Durante 20 anos, os pesquisadores analisaram hábitos de pais e crianças, assim como seus currículos, e chegaram à conclusão que as crianças que tiveram livros em casa avançaram pelo menos 3 anos no grau de escolaridade em comparação ao dos pais. De acordo com a psicopedagoga Maria Cristina Natel, a existência de livros é altamente benéfica para as crianças. “Nesta atmosfera, a criança tem uma imersão no ambiente da cultura e das letras, e isso faz com que ela se habitue ao universo da leitura, até mesmo antes de entrar na escola”, explica.
A pedagoga Célia Abicalil, coordenadora do Grupo de Pesquisa do Letramento Literário da Faculdade de Educação da UFMG, diz que a leitura forma o sujeito para a sociedade, porque faz com que ele tenha uma visão mais ampla de tudo que o cerca. “Uma criança que lê se torna um adulto mais inteiro no seu modo de olhar para o mundo”, diz.
Abicalil completa que o primeiro passo para incentivar a leitura é proporcionar o acesso aos livros, mas também aponta a importância de criar o hábito nos filhos. “Isso é fundamental para que eles se acostumem com o trabalho da leitura”, diz. Natel explica que os pais têm um papel importante nesta formação. “Não basta ter o livro em casa, o adulto precisa mediar o objeto de conhecimento”, diz.

Veja algumas dicas das especialistas que podem ser benéficos para estimular seu filho a ler
- Ler para a criança e contar histórias para ela é o primeiro passo. Tal hábito, segundo as pedagogas, pode começar desde a gravidez
- Ler em casa. O hábito de leitura dos pais influencia os pequenos a procurarem também os livros
- Criar um ambiente para a criança ler: um local com prateleiras baixas e com espaço para ela sentar
- Levar a criança em bibliotecas e livrarias
- Quando mais velhas, apresentar livros de assuntos que despertem o interesse e conversar com elas sobre os enredos dos livros

Camila de Lira, iG São Paulo
01/06/2010 10:57

"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história."
Bill Gates


28 de maio de 2010

O que ainda podemos ensinar aos nativos digitais

“Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.”
(Stan Lee, em Homem-Aranha)

Qualquer adulto nascido antes de 1980 se surpreende ao ver a naturalidade com que os jovens (e as crianças) de hoje lidam com tecnologia. Eles mal pegam em um celular e já sabem mudar o tema, o lugar dos botões, enviar mensagem com fotos (e baixar e armazenar as fotos, evidentemente!) enquanto ficamos zonzos tentando descobrir onde estão os botões que fazem tudo isso. São os nativos digitais (Prensky, 2001). Verdade seja dita, muitos de nós, pré-1980, verdadeiros imigrantes digitais com maior ou menor fluência nessa nova cultura, também nos perguntamos qual é a necessidade de mudar tanto botão de lugar ou de se preocupar com o fundo de tela — até que aprendemos a fazer isso e também saímos em busca de uma imagem que nos agrade. Evidentemente, não é só isso que os nativos digitais sabem: eles aparentemente conseguem ler na tela, seja ela grande ou pequena, ouvir música, participar de trocas de mensagens instantâneas, fazer pesquisas ou uma compra, tudo ao mesmo tempo. Eles marcam seus encontros pelos sites de relacionamento com todos os amigos, colegas e desconhecidos interessantes simultaneamente, e partilham suas emoções e fotos de forma coletiva. Eles pensam e processam informação de maneira diferente de nós, imigrantes digitais com sotaque mais forte ou menos perceptível.
Os nativos digitais lidam com informação demais para quem já assistiu a uma Copa do Mundo em TV preto e branco com chuvisco (ou, quem sabe, a acompanhou por rádio), para quem esperava ansiosamente o telefone fixo voltar a funcionar para poder falar com os amigos (um de cada vez, se o seu telefone não estivesse ocupado), para quem já levou a agendinha em papel para usar um orelhão de ficha, para quem ouviu música em vinil, fita K7 ou CD, ou para quem se maravilhou com o avanço tecnológico que a fotocópia representou perante o mimeógrafo. Mesmo assim, não precisamos ficar estarrecidos diante dessa geração, achando que não temos mais nada a lhe ensinar. Prensky pode defender com bastante propriedade que é difícil atrair a atenção de nativos digitais, mas há conteúdos, conceitos, posturas e habilidades que ainda precisam ser desenvolvidos entre muitos nativos digitais. Não há porque nos intimidarmos diante da velocidade do mundo atual e confundirmos isso com uma noção de que não há mais nada a ensinar.
Vejamos alguns conceitos que ainda podemos discutir e desenvolver junto a essa geração:
1. Que copiar e colar é a primeira etapa de um trabalho de pesquisa, mas que, para se fazer pesquisa de fato, é necessário saber de onde se retirou o material, analisar, comparar, sintetizar e, realmente, elaborar os próprios trabalhos.
2. Que não é qualquer fonte que é confiável. Se o jovem copiou e colou, tem de saber de quem, de onde, o que essa pessoa/instituição escreveu e com que objetivo.
3. Que linguagem de Internet com abreviações é excelente para ser usada na Internet, com os amigos, mas linguagem formal e escrita é outra coisa e também merece ser aprendida.
4. Se é tão fácil digitar e editar textos, por que não reescrevê-los até ficarem claros, coerentes, de acordo com a norma culta da língua e eficazes perante o seu público-alvo?
5. Que, para realizar algumas tarefas, é importante se concentrar. Em alguns momentos, é preciso desligar o MSN ou a música.
6. Que nem tudo na vida é fácil e rápido, às vezes temos de enfrentar certas dificuldades e insistir um pouco para resolver problemas.
7. Que todas as fotos colocadas na Internet ficam lá para sempre: é melhor pensar na imagem de si que estão deixando para o mundo.
8. Que não se deve divulgar as próprias senhas nem para os melhores amigos.
9. Que certas informações — nome completo, endereço, telefone, local em que se estuda — não devem ser fornecidas em perfis públicos na Internet.
10. Que é preciso dormir, comer, falar com as pessoas à sua volta, responder e interagir quando é chamado — e entender que imigrantes também têm histórias para contar…
Como vemos, trata-se de ensinamentos que não exigem que se tenha total domínio da tecnologia. São orientações necessárias a muitos jovens e crianças que têm tantas habilidades mas ainda não têm experiência suficiente para compreender as consequências de algumas de suas atitudes.
Não é à toa que o próprio Prensky cita ética, política, sociologia e línguas como temas “do futuro”, com os quais os nativos digitais terão de lidar muito e bem.

Referências bibliográficas PRENSKY, Marc. Digital natives, digital immigrants. On the Horizon, MCB University Press, v.9, n. 5, out. 2001. Disponível em: Acesso em: 05 abr. 2010.

 Extraído do site: http://blog.educacional.com.br/articulistaBetina/o-que-ainda-podemos-ensinar-aos-nativos-digitais/

4 de janeiro de 2010

SER FELIZ OU TER RAZÃO?


Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.

Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: 'Quero ser feliz ou ter razão?' Outro pensamento parecido, diz o seguinte: 'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam." Passe este e-mail aos seus amigos, para ver se o mundo melhora...

Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?

"Desconheço o autor"